Por exemplo:
“Burro velho não aprende ofício”...
Como pode estar certa, se a plasticidade cognitiva embora seja significativamente maior na infância e adolescência, não se perde totalmente com a entrada na idade adulta, nem degenera totalmente com a entrada na 3ª idade?
Outro exemplo:
O processo de ensino do professor, bem como as respectivas atitudes na aprendizagem dos seus alunos são indiferente nos desenvolvimento da Inteligência (maior ou menor), pois esta já nasce com a pessoa.
Como pode estar certo, se:
- Apesar de necessitar duma base fisiológica, em parte determinada pela genética, a Inteligência desenvolve-se em resposta a estímulos, na sua maioria, exteriores ao indivíduo, mas também em resposta ao processo metacognitivo desenvolvido pelo próprio indivíduo, bem como aos estímulos afectivo-motivacionais, proporcionados tanto pelo ambiente, como pela resposta emocional interna do indivíduo a esse mesmo ambiente - ou seja, o desenvolvimento da Inteligência é um processo Interactivo?
- Além das relações afectivas professor-aluno influenciarem a auto-estima e motivação dos alunos para as aprendizagens, a própria postura do professor (que acredita – ou não – que pode ter uma contribuição activa, pela forma como ensina, nas aprendizagens dos seus alunos) influencia a eficácia do processo ensino – aprendizagem?
Olá, Pat.
ResponderEliminarConcordo em absoluto com a tua ideia.
A "plasticidade cognitiva" não se perde totalmente com a entrada na idade adulta, nem degenera... mas irá enriquecendo com as vivências que o adulto efectua ao longo da vida.
João Pinto
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